quinta-feira, 25 de setembro de 2008

UTOPIA

E já que o tópico anterior foi sobre o Tarot de Osho, segue um belo texto de seu Livro Laranja:

"Todo ser humano lleva el sueño en un rincón de su conciencia. Y esto no es un fenómeno
nuevo. Tus sueños no están en sintonía con los intereses creados del mundo, y estos son muy poderosos…inmensamente poderosos. El soñador es muy delicado…muy frágil, igual que su sueño. Es mejor continuar soñando con una humanidad mejor que instalarse en la tristeza y el pesimismo. Tenemos que hacer todos los esfuerzos para cambiar el significado de la palabra utopía. El significado de la palabra utopía es aquello que nunca sucede, y estamos decididos a cambiar su significado. Estamos comprometidos con la idea de que la utopía es aquello que puede suceder. Debe cambiar totalmente la antigua definición. La utopía es el verdadero corazón de los seres humanos. Un hombre que no sueñe con un mundo mejor no es un hombre, es un desierto…"

sábado, 20 de setembro de 2008

Tarot Zen

Sempre me fascinam as belíssimas imagens do Tarot Zen de Osho. Não cosutumo viajar muito para outros Tarots além do Marseille, mas este é uma exceção. Cada carta traz uma imagem que vibra em cores incríveis, texturas singulares e desenhos hipnóticos. Como ferramenta, acho um bom Tarot para aqueles momentos onde não há palavras para diálogo com as cartas, onde falar e refletir torna-se um esforço angustiante.

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Passeando na net, me deparei com uma bela citação de Clarice Lispector. Achei que casava bem com a carta IX do Tarot Zen de Osho, a Solitude. Aí vai:



"Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite."

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Falando de Tarot

Falar de Tarot é falar de Arte, uma arte viva que atravessa os séculos, quebrando barreiras geográficas e culturais, expandindo os limites da consciência, numa mistura mágica de cores, imagens simbólicas, criatividade, encontros, sincronicidades. Mas nossa Linguagem e nosso pensamento racional são uma armadilha que deve ser levada em conta quando falamos de Tarot. Não se engane, falar de Tarot é falar do impossível, do que não pode ser limitado a palavras, do que não se enquadra em teorias, do que foge do previsível para nos obrigar a olhar o mundo com uma outra visão. Falar de Tarot é falar em um outro alfabeto, pensar com uma nova gramática. Um diálogo travado numa outra realidade, para além dos muros de nossas vidas cotidianas. Quando escutamos a voz do Tarot, estamos no centro do mundo, no centro de uma mandala construída com a Arquitetura dos Sonhos, com a Psicologia da Alma, com a Geometria do Infinito. Quando escutamos a voz do Tarot, estamos no centro de nós mesmos.





Ler Tarot não é uma arte fácil, seja a leitura para si mesmo ou para os outros. A maioria das pessoas que me procuram, e que entendem o suficiente para fazer uma leitura, relata a dificuldade que tem em ler para suas próprias questões. Ler para si mesmo requer coragem de encarar seus próprios medos, problemas e expectativas de forma honesta, e uma disposição firme de mergulhar em seus próprios conteúdos. Quando se trata de ler para outras pessoas, a arte envolve uma parcela de tato para com o material humano, paciência para explicar como funciona a leitura, para desmistificar o Tarot de todo seu conteúdo místico e fantasioso, para vencer bloqueios e pré-conceitos. É comum que as pessoas procurem uma leitura para confirmar sua visão de mundo. Quando são confrontadas com um novo insight, com qualquer conteúdo que gere dúvidas ou sentimentos novos que peçam uma mudança de atitude, a coisa se complica: é mais fácil descartar o que foi dito e continuar fechado em seus próprios julgamentos, em sua visão segura das coisas, pessoas e fatos. Por outro lado, é uma arte extremamente gratificante quando você percebe que uma leitura trouxe um acréscimo de autoconhecimento para um consulente, que após meditar sobre a mensagem trazida pelo Tarot, consegue utilizá-la em sua vida, gerando mudanças que, mesmo que sutis, são sentidas como extremamente positivas.